Visitas de Estudo

Alguns Momentos da Viagem de Finalistas



Viagem de Finalistas from marlenevieira on Vimeo.

Dia Olimpico - Festa de encerramento do ano letivo

Os alunos do 3º ano foram passar um dia à quinta das conchas numa atividade promovida pela CML, onde o tema era os jogos olimpicos.





Visita à feira Mediaval promovida pelos alunos da EB1 Natália Correia



A turma do 1º A deslocou-se à Graça para visitar a feira Mediaval dos alunos da EB1 Natália Correia. Houve ainda tempo para visitar a igreja e o miradouro.





Visita ao Mercado 31 de Janeiro - 3º anos

No mercado, estivemos a conhecer melhor a pirâmide dos alimentos e a conversar sobre a importância de uma aliamentação saudável. Visitamos o mercado e no final fizemos um teatro em que um de nós era o vendedor e o outro o consumidor. Foi muito divertido.







Visita de Estudo à Quinta Pedagógica - 1º A






Visita de Estudo à Quinta Pedagógica - 1º B e 1º C







Visita do 1º A ao navio Infante Sagres




Visita de Estudo ao Festival - MONSTRA





Tinoni - Visita de Estudo do 1º ano

Os nossos alunos do 1º ano foram visitar o Tinoni, veja alguns momentos.






OS PREGÕES EM LISBOA NO INÍCIO DO SÉCULO XX “ OLHA O PÃO QUENTINHO ACABADO DE COZER…”

A Turma do 2.º B realizou, a 3 de Maio, uma visita ao Arquivo Municipal de Lisboa. Nesse dia estava um lindo dia de sol ou melhor… uma tarde soalheira de Primavera.
Das janelas do autocarro que nos levou até ao Jardim do Arco do Cego, mesmo ali muito pertinho do Arquivo Municipal, vimos gente muito atarefada cruzando as ruas, entrando para as lojas e escritórios, dos prédios altos da cidade. A cidade não é só para as pessoas, mas também para os pássaros que cantam nas árvores e para os cães que passeiam com os seus donos. É, assim, a vida da cidade. Tanta gente! Tanto movimento!

O Arquivo Municipal de Lisboa, núcleo do Arco do Cego,
guarda, conserva e gere documentação da cidade de Lisboa.

O Arquivo Municipal é uma casa grande e antiga. Já tem muitos anos, mais anos do que eu, mais anos do que os da minha mãe. Talvez tenha os anos da minha avó Maria de São José! Quando lá chegámos, a Vitória e a Ana estavam à nossa espera. A Vitória foi quem nos falou sobre o Arquivo Municipal. Perguntou-nos: “Qual dos meninos e meninas sabe o que é um Arquivo Municipal?” A Lara já sabia e respondeu logo: “É para guardar documentos antigos…”. Não é que acertou! O Arquivo guarda, conserva e gere documentação. sobre as memórias da cidade de Lisboa, que é a capital do nosso Pais.
Sentados no chão, a olhar para um ecrã e a ouvir falasantigas, ficámos a conhecer mais um pouco sobre a história popular da capital, os vendedores ambulantes, do início do século XX, que entoavam pregões nas ruas e praças dos bairros populares e aristocráticos de Lisboa – de Alfama até à Lapa.

O aguadeiro vendia água por toda a cidade.


Vimos fotografias deste modo de vender porta a porta: laranjas, gravatas, água, leite, azeite e escutámos os pregões, que Até meados dos anos 50/60, do século XX, no tempo dos meus avós, ainda se ouviam pregões nas ruas de Lisboa. A minha avó, ainda se recorda do senhor Joaquim que apregoava a venda de azeite na Mouraria: “Olha o azeite freguesas, olha o azeite que é da serra de Portel.” Mas os pregões são muito, muito mais antigos! Há documentos que nos dizem que já no século XV havia este uso de vender na cidade. Todos dramatizámos o modo de venda ambulante, em Lisboa, do início do século XX.
Fizemos um teatro! Preparámos os produtos para a venda e fizemos dinheiro para a compra, vestimo-nos com os trajes de época, ensaiámos as falas dos pregões e fomos para o pátio do Arquivo vender e comprar produtos alimentares, vestuário e jornais.
Os pregões que entoámos foram vivos, cheios de força. Apregoámos para que todas as pessoas do bairro do Arco do Cego nos ouvissem!



Mais tarde representámos no pátio do Arquivo: “É comprar, fregueses! É comprar, antes que acabe.”, “Olha a laranja, é da Baía”.
Uma das imagens mais engraçadas, foi ver o leiteiro com a vaca pela mão, que desde o campo até à cidade vinha vender o leite à porta da casa dos clientes.
“Olha, olha quem quer uma gravata às risquinhas, aos quadradinhos?”, apregoou a Verónica, vendedora de gravatas.
“ Oh senhora Verónica, eu quero uma gravata, dessas aos quadradinhos”, disse o Rafael, cliente.
“Quem quer, quem quer peixinho fresquinho acabadinho de pescar?”, dizia a Inês, a vendedora de peixe.
“ Inês, dê-me aí umas sardinhas bonitas e grandes, das de Peniche”, disse o Esesosa, antes de ir para casa fazer o almoço.
“Quem quer, quem quer ler as notícias do dia?”, apregoava a ardina Maria.
Texto produzido a partir dos relatos dos alunos, relativos à sua experiência na actividade.
Turma 2.º B
Professores
António Gabriel e Luísa Martins

Os ardinas, normalmente, eram crianças que apregoavam as últimas notícias nas ruas das cidades.